O Homem e o Meio – Cidade Sustentável

A escola deve ser um espaço de inclusão, cultura e valorização do saber, possibilitando que os alunos se reconheçam como sujeitos pertencentes a uma identidade coletiva e se tornem agentes ativos na transformação de seu meio. O projeto O Homem e o Meio foi idealizado nessa perspectiva, promovendo aprendizagens significativas por meio da interdisciplinaridade e da utilização de metodologias ativas.

O diferencial do projeto está na ênfase no uso das novas ferramentas digitais, do pensamento computacional e do princípio do aprender fazendo, que juntos favorecem a criatividade, a resolução de problemas e a autonomia dos estudantes. A cultura maker foi incorporada em práticas como a construção de maquetes em 3D de uma cidade sustentável, o estudo de circuitos elétricos simples, a experimentação com motores de propulsão e a simulação digital de soluções energéticas e ambientais.

Outro ponto de destaque foi a implementação da horta orgânica, que permitiu aos alunos vivenciar práticas ligadas ao campo e ao cuidado com o meio ambiente, associando os conteúdos estudados em sala às atividades práticas. A horta se tornou espaço privilegiado para discutir o consumo consciente, o uso de energias limpas e a transição energética, integrando saberes e experiências reais.

Assim, o projeto uniu tecnologia, ciência e práticas sustentáveis, tornando os alunos protagonistas do processo e favorecendo o desenvolvimento de competências cognitivas, socioemocionais e cidadãs.

Desta forma, foi possível promover a compreensão das relações entre o ser humano e o meio ambiente por meio de práticas interdisciplinares que integrem tecnologia, pensamento computacional, cultura maker e atividades sustentáveis, como a horta orgânica e a construção de maquetes em 3D, favorecendo a criatividade, a autonomia e o desenvolvimento de competências para uma atuação crítica, consciente e responsável na sociedade.

Para a elaboração do projeto, as habilidades foram previamente selecionadas, com base no currículo municipal e na BNCC. A turma foi organizada em grupos, e cada equipe assumiu responsabilidades definidas para a construção da cidade sustentável em maquete 3D e do carro elétrico. 

Antes das construções, os estudantes participaram de pesquisas, debates, seminários e apresentações sobre temas centrais como consumo consciente, energias limpas, transição energética, circuitos elétricos simples e sustentabilidade.

A experiência utilizou metodologias ativas, pensamento computacional, cultura maker e recursos digitais, valorizando o aprender fazendo. A horta orgânica foi integrada como espaço de experimentação, aproximando teoria e prática e fortalecendo a compreensão sobre o cuidado ambiental.

Foram utilizados, principalmente, materiais recicláveis, kit da robótica Maker (T_Box), softwares de simulação e recursos digitais que favoreceram investigação, criatividade e cooperação. 

Os alunos participaram ativamente de todas as etapas, desenvolvendo competências cognitivas, socioemocionais e cidadãs, consolidando aprendizagens de forma significativa e interdisciplinar.

Com a realização deste projeto, foi possível obter avanços significativos para os alunos do 3º e 4º ano, tanto no desenvolvimento acadêmico quanto socioemocional. As atividades interdisciplinares e práticas permitiram que os estudantes aplicassem conhecimentos de Matemática, Ciências, Geografia e História em contextos reais, consolidando conceitos como cálculo de áreas e perímetros, formas geométricas, circuitos elétricos, energias limpas, consumo consciente e sustentabilidade.

O uso do pensamento computacional, das ferramentas digitais e da cultura maker estimulou a criatividade, a resolução de problemas e a autonomia, evidenciada na construção das maquetes 3D da cidade sustentável e na montagem do carro elétrico com materiais do Artlab. A integração da horta orgânica possibilitou experiências concretas, relacionando teoria e prática e reforçando hábitos de cuidado ambiental.

Além do aprendizado acadêmico, observou-se um fortalecimento do trabalho em equipe, protagonismo, cooperação e responsabilidade, pois os alunos organizaram e desenvolveram coletivamente cada etapa do projeto. Seminários, debates e apresentações contribuíram para a comunicação oral, capacidade de argumentação e reflexão crítica.

Em síntese, o projeto consolidou aprendizagens significativas, promoveu o engajamento dos estudantes e evidenciou o potencial das metodologias ativas e do aprender fazendo para formar cidadãos conscientes e preparados para intervir de forma responsável no meio em que vivem.

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